sábado, 5 de janeiro de 2008

Educação e Planejamento Familiar

Hoje deparei-me com uma matéria sobre Educação no Jornal O Globo. Reli diversas vezes para confirmar não ser delírio e enviei carta que não sei se será escolhida. Vou anexar parte do texto, para depois comentar:"...Em consequência, muito se escreveu para mostrar que as causas de nossas carências eram multifacetadas, passando por deficiência na formação de professores, pobreza de equipamentos escolares, má remuneração dos profissionais da área, educação ideologizada, etc.etc. Em suma, escolas e mestres não estariam à altura da missão a ser desempenhada.Entretanto,há de se ter coragem para aceitar que boa parte do problema está na própria matéria -prima básica e razão final do processo educacional: A criança. É "políticamente incorreto", pode parecer elitista e de mau gosto, mas é forçoso reconhecer que as escolas e professores não podem fazer milagres diante de uma multidão de estudantes com sinais evidentes de deficiência mental para aprendizados mais complexos." Comentários:Além destas afirmativas ele alega que o sistema propicia o emburrecimeto dos nossos jovens , consequentes de família desestruturada, crianças mal alimentadas, falta de estímulo em idades tenras e outras explicações que só demosntram que na opinião do autor, a escola foi criada para as elites e os "pobres , os excluídos e os que requerem necessidades especiais, não estariam aptos a cursar a escola dos tempos de outrora, que sempre foi excludente.Mal sabe o autor, que se a matéria prima é a criança, a educação tem que se adequar às suas necessidades, para que produto seja satisfatório.As escolas elitizantes, afastam do convívio social, aqueles que são por ela marginalizados.Não existe interesse político em encontrar uma saída para este impasse. Percebe-se que os desiguais não têm chances na sociedade capitalista. Não encontrarão empregos dignos e serão utilizados como "escravos assalariados". Como solução ,a didática deve ser alterada, os programas também precisam de adaptação às novas realidades que se apresentam, se pensarmos em educação inclusiva, em educação para todos.Será que esta é a vontade de todos?Os "pobres" são necessários como massa de manobra. O que seriam dos políticos corruptos, sem estes eleitores que são em grande número e que por qualquer quantia se prestam a ajudar, para não morrerem de fome?

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