quarta-feira, 30 de janeiro de 2008

Holocausto na passarela do samba: A Ética do artista

Holocausto na Passarela do samba : A Ética do artista .
Sagrado x profano? Falta de senso de adequação? Necessidade de causar sensacionalismo? Um novo conceito: carnaval elitista? carnaval politizado?
Bem, depois de tanta polêmica e justa antes que me julguem, estou tentando adequar o significado do artista e sua obra ao carnaval de outros tempos.
Tenho absoluta certeza que o povo que não tem direito à educação de qualidade, à saúde digna, também não tem mais o direito de construir o seu carnaval sem a ingerência política da “elite pensante”. Repetem as letras dos sambas sem entender os significados, não conhecem tampouco a história que é passada para o mundo e não recebem pelo esforço de seu desfile e preparo nos ensaios, o dinheiro aquinhoado.
O corpo vivo e a beleza estética antes exigidos nos destaques dos carros alegóricos, dá lugar ao corpo morto e sagrado, como mensagem de paz.
Não existe explicação para o inexplicável.
Tentarei falar um pouco de Ética e do Respeito e de como podemos desenvolver nesta mocidade a noção de” não eu”, para não formarmos jornalistas que preferem matérias infames ao invés de optarem pelo Big Brother Brasil.
Comecemos a”nossa viagem” pelo mundo das reflexões !
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Diante da crescente crise e inversão de valores, vivemos hoje na sociedade do pode tudo , do escândalo : “A sociedade sensacionalista”.
A banalização da agressividade, da corrupção generalizada , desinibe a violência e o “obsceno”. Atualmente até mesmo o sagrado vem sendo contestado Caímos no relativismo.
E como fica a Ética? Éthos é algo que se constrói, educa, pratica, conquista pela ação conjunta do indivíduo e sociedade (de dentro para fora). Ao mesmo tempo que a Ética está fundamentada na reflexão ou juízo crítico sobre valores humanos em conflito.
Das relações entre os homens surgem os valores que não são mais absolutos. A moral está mais associada a costumes consagrados como “Bons”, a um conjunto de preceitos, à lei, ao código de condutas: O que se recebe pronto( de fora para dentro).
Tudo está sendo revisto numa total mudança de paradigmas , este é um período de crise que nos remete a alteração de valores e consequentemente a conflitos esperados.
Como fica a educação ? Vivemos num sistema pendular, entre o excesso de proibições e o excesso de permissividade, que é conseqüência do enorme desafio de percebermos que a Ética nas relações humanas, significa responsabilidade pessoal. Hoje, a Ética representa uma condição fundamental para a liberdade, a opção com responsabilidade, com ausência de coerção e preconceitos. Requer a humildade para a diferença e a grandeza para mudar de escolha se assim for necessário para o bem comum.
A simples “Boa intenção” não é garantia do caráter Ético de uma ação. Muitas vezes o discurso mais moralista, esconde um caráter perverso e o mais democrático pode esconder um tirano.
É importante criarmos uma sociedade em que todos reflitam, questionem, para reinventar o cotidiano e novos modos de coexistência.
Como diz Roberto Romano, professor de filosofia da Unicamp: Na Ética da convivência harmoniosa o foco está no bem comum.
É importante que nossos alunos saibam que com suas escolhas não conseguirão agradar a todos, mas que saibam desagradar com respeito às demais opiniões.
Neste momento, acrescento “a magia das relações” : O Respeito.
Se aquilo que faço me fere, estou desrespeitando a mim mesmo e se aquilo que faço fere o outro, estou desrespeitando o outro. Resta saber como conciliar estas duas situações que podem tornar-se conflitantes.
Sempre recomendo o consenso, o diálogo. Muitas vezes temos que abrir mão de nossas certezas, quando a maioria pensa de forma diversa. Não digo que devemos abandonar nossas certezas. Devemos refletir, se a abandonamos ou abandonamos o grupo que estamos inseridos e que não coincide com nossos princípios. É preciso respeitar nossos princípios.
Educar é basicamente estimular a boa convivência, com senso de adequação , e limites necessários à nossa sobrevivência como também a dos grupos que estamos incluídos.
É um “Dever humano e cívico” .
É preciso saber viver em comunidade, escolher lideranças e desagradá-las quando necessário. Com respeito, devemos dizer o que pensamos sem o silêncio que muitas vezes nos leva à omissão , a conivência e a inexistência como pessoas . Passamos muitas vezes a compactuar com erros ao silenciarmos diante de absurdos e descalabros. É preciso resistência com sabedoria, para sabermos nos dobrar sem nos humilharmos, sempre maleáveis para nos reerguermos assim que possível.
É preciso saber viver com as nossas idiossincrasias e as diferenças daqueles que nos cercam. A arrogância e a certeza eterna , levam ao abismo e à solidão. É preciso saber conviver com a diversidade.


domingo, 20 de janeiro de 2008

Ministro Roberto Mangabeira Unger

Formou-se em Direito,em sua cidade natal e continuou seus estudos nos Estados Unidos da América na Universidade de Harvard .Em 2007, no segundo governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, foi nomeado Ministro-Chefe da Secretaria de Planejamento de Longo Prazo da Presidência da República (que antes chegou a ser anunciada como "Secretaria Especial de Ações de Longo Prazo"), após o pedido do vice-presidente José Alencar, A nomeação de Unger gerou polêmica, apesar da resistência do Partido dos Trabalhadores (PT), pois em 2005, no auge do "Escândalo do Mensalão", o mesmo defendera o impeachment do presidente, acusando-o de intermediar um esquema de corrupção dos fundos de pensão para tomada do controle da operadora de telefonia Brasil Telecom e também ter chamado do Governo Lula "o mais corrupto de todos os tempos" da história republicana brasileira desde 1889
Após suas propostas polêmicas sobre a Amazonia, quando é atacado pelo Deputado Fernando Gabeira, em entrevista no Jornal “O Globo” do dia 20/01/2008, refere-se também a uma mudança na Educação, mantendo escolas médias federais, extremamente interessantes que deveriam ser levadas ao Ministro Haddad (Educação). Diz ele:
“São três as iniciativas que estou focando. A primeira é a rede de escolas médias federais. Precisamos substituir o ensino enciclopédico e informativo por um, analítico e capacitador. Além disso, construir um novo modelo de relação entre o ensino geral e o ensino técnico e profissional. Hoje, no mundo, não faz mais sentido só ministrar o ensino tradicional de ofícios rígidos. A evolução das economias caminha numa direção que exige do trabalhador do futuro o domínio de capacitações genéricas. Não queremos , no Brasil, ter uma divisão rígida de ensino generalista para as elites e especialista para as massas. “

Comentário:
O Ministro aceitou a pasta, mas tem que olhar para o chão. A puxada de tapete está por chegar. Receber a Amazonia, para solucionar suas questões, depois de ter criticado o nosso presidente durante o primeiro mandato, é só marcar o tempo.
Quanto às idéias sobre mudanças educacionais, conferem com as minhas posições, colocadas nos textos anteriores. Acho todas válidas. Quanto à Amazonia e suas queimadas , é melhor o Ministro estar de olho aberto, para não se queimar junto.
Suas propostas de ensino são interessantes .

sábado, 19 de janeiro de 2008

Justiça Injusta



Meu nome não é BOB
Esta é uma história real que traz ensinamentos e questionamentos aos pais , às pessoas apaixonadas e aos detentores da Justiça.Contarei a história de um rapaz aparentemente distinto que sofria de sérios distúrbios de caráter. Seu jeito manso , sério, e gentil, enganava a todos que o julgavam bom e educado. Bob, era pensativo, muitas vezes desligado . Parecia calmo e tranqüilo e assim conseguia adquirir a confiança de todas as suas ‘presas’. Estes distúrbios de caráter , normalmente surgem em famílias de “fachada”. Pessoas que demonstram delicadeza enquanto escondem as navalhas. Pais do tipo “duas caras” passam ao filho , que existe algo que deve ser escondido e no meio deste “ocultismo”,onde bruxas viram fadas, a criança aprende a ser dividida em duas partes. Neste conflito de bom e mau, ela pode desenvolver sérias patologias . Inclusive perceber que para abrir espaço tem que utilizar o jeito manso e o lado bom. Controla seu ódio e depois desconta, sem que ninguém perceba a autoria.Lembrem-se de que os criminosos mais cruéis são elogiados pelos vizinhos, porque não causam problemas, são quietos e pouco falam.Quando o afeto é totalmente inexistente, nestas" famílias de fachada", que acham que o próprio valor depende dos elogios de todos que a cercam, elas “erram” apenas para os seus íntimos, porque os têm como seguros , enquanto caminham de máscaras para agradar àqueles que podem perder de mira. Fazem-se de frágeis, tipo a senhorinha da maçã da Branca de neve: É importante convencer os que o rodeiam! É como armadilha utilizada para pegar “a presa”, o status, o cargo de confiança, etc..Recomendo um filme que retrata exatamente esta patologia: “Nunca Mais”, não me recordo do autor, mas é facilmente encontrado nas locadoras.Quando adultas, estas pessoas sentem prazer em enganar. A vida passa a ser um jogo perverso.Habitualmente são pessoas que escolhem presas fáceis para conviver: tímidas, frágeis, ou até descontroladas, para falsearem a imagem verdadeira de si mesmas. A “loucura” de certa forma está com a parceiro (a).Preferem os(as) que se enamoram facilmente pelas belas palavras e pelo belo jogo de sedução. Preferem as pessoas que entram no seu jogo. Inicialmente existe a fase de encantamento, onde todos são príncipes e princesas. Já ouvi apelidos interessantes para este tipo de distúrbio, como “homens tarja preta” e “mulheres tarja preta” Eles viciam a(o)parceira (o), alternando a bondade e a maldade. Esta alternância cria um certo conflito e uma certa insegurança, porque as pessoas boas que sabem amar, costumam desculpar a parceira (o) como se fosse algo momentâneo.Esta falta de auto- estima da parceira(o) vai acentuando uma relação patológica que num determinado momento um sempre se sente culpado, enquanto o outro sempre se sente vítima, depois inverte-se a cena. Por esta razão ser chamada de relação”gangorra”. Na maioria das vezes desenvolve-se o sadomasoquismo que não permite a cura, porque o casal adoece junto e um sente a falta da alternância do outro: Se um está feliz , o outro fica triste,e se a razão for questionada, não se chega à conclusão: eterno jogo de culpas. O importante é que sempre um dos dois tem que ceder, para a relação continuar. Aos poucos a perversão da relação se torna prazerosa para ambos. Ao mesmo tempo que querem romper, necessitam do outro para sobreviver no inferno que criaram para suas vidas. Sempre um “cai de luva para o outro". Enquanto não existe o crescimento de um dos dois, a relação não se rompe.
Cenas de sadismo são constantes, tipo fazer o que desagrada o outro , muitas vezes chegando à agressão física , a humilhação psíquica ou até ao assassinato(crimes passionais).O falso BOB de nossa história, que chegou a utilizar drogas pesadas sem a menor suspeita, conseguiu ludibriar muitas pessoas que acreditavam em aparências como referendo. São personalidades doentes , sem estruturas internas capazes de destruir o outro, tanto psiquicamente como moralmente. Muitas pessoas enlouquecem neste convívio e perdem a credibilidade para que jamais escutem as lamúrias que se convertem em delírios.As pessoas românticas são “presas” fáceis e as que são perfeccionistas ,e exigem muito de si mesmas , principalmente elogios do parceiro(a), se destroem , porque eles vão fazer exatamente o oposto: críticas destrutivas para minar as forças. . Uma verdadeira " Via Crucis" por opção (Todo BOB fica com uma BOBA).Em meio ao seu desespero, rosas perfumadas poderão chegar com um belo cartão romântico, deixando a parceira mais confusa ou com um ódio que só ela poderá entender, mas que terá um julgamento destruidor, dos que a cercam, já que está sendo “agressiva” com alguém que está demonstrando tamanho amor
Concluindo:
Faltam nas faculdades de Direito, o estudo aprofundado de psiquiatria e psicologia para que a Justiça sempre julgue com clareza .Que se tenham menos petições e mais audiências com estudos de casos, com equipe multidisciplinar, para que se efetive um trabalho sério e humano. Que lágrimas deixem de sensibilizar e que sorrisos deixem de convencer em poucos contatos. Menos perícia e mais presença de profissionais competentes. Que a ciência do Direito deixe de ser um manual de mentiras para o cliente e se torne mais ética , com mais princípios. Que os julgamentos deixem de ser arenas entre ataques e defesas, para ver quem convence e sai vencedor. Que transformem a bela ciência em diálogos e estudos minuciosos sobre os casos, volto a dizer, com outras profissões(psicologia, psiquiatria, assistência social, neurologistas e juntos com promotores e defensorias. Não falo apenas em psiquiatria forense , mas que seja utilizado este procedimento em todas as varas. Senhores profissionais , lastimo a falha que é do nosso ensino brasileiro, e de nosso sistema nada democrático com a preponderância do autoritarismo de quem julga o outro e se julga no direito de ser dono da verdade e do destino de todos os cidadãos que necessitam de sua ajuda , muitas vezes ,fria e desumana.
Pobre BOB, o eterno ilusionista que quer "cheirar o mundo" como se fosse um medicamento de alta potência e ter um prazer ilimitado apenas por suas falsas virtudes, que ele próprio reconhece, não passarem de ilusão. Não é incomum que se estranhe quando se olha no espelho, quando se olha profundamente no espelho. Ainda assim, como solução, prefere trocar o espelho ao invés de trocar os próprios incômodos..
Que existam menos BOB , menos Johnny e mais profissionais de qualidade na ciência do Direito.
(experiência de consultório).

quarta-feira, 16 de janeiro de 2008

Meu nome não é Johnny - comentários

Não poderia deixar de assistir um filme tão procurado nos cinemas , com críticas de diversas matizes.As sessões estão repletas de jovens e de adultos. E as gargalhadas se entremeiam com lágrimas, apreensão e outros tantos sentimentos surgidos de acordo com as particularidades de cada membro da platéia.
Vou enumerar alguns fatos marcantes que no entanto, não sugerem um estudo mais aprofundado das razões internas de João Estrela.

1) Um pai doente e deprimido que chega a ser julgado pelo filho como um vizinho, que não incomoda, enquanto as “baladas” com utilização de drogas em abundância, agitam as madrugadas, para venda e consumo..

2) Uma mãe que não acolhe o marido durante sua depressão, quando este fala em desistir de lutar .

3)O Filme não mostra os efeitos maléficos da droga em cada usuário, que sai normalmente como se tivesse aspirado oxigênio. A impressão que se tem é que a droga só dá prazer e nunca uma reação adversa ou uma” internação básica”

4)Os usuários estão sempre zen, nunca agressivos.Não tem alteração de humor. Não mostra a síndrome de abstinência(também nem dá tempo, usam o tempo todo!).
O filme passa por períodos cômicos e a juventude sai com o comentário de ser “muito engraçado”. João estrella vira mito para a juventude , Que risco!


5)Fala muito pouco da infância e da escola, a não ser uma menção (comentário) de um distúrbio de conduta, reclamado pelos professores e citado ao pai, durante o café.

6)Mostra que o pai estimula o João, a trabalhar para conseguir comprar sua prancha de surf, ao invés de ser presenteado. O que seria um fato positivo e alteraria o paradigma de que João fora “mimado”, como “filhinho de papai”.Em compensação existe uma frieza nas relações familiares. Distanciamento de afeto e pai muito distante.

7) O filme mostra que todos os segmentos da sociedade estão envolvidos no tráfico, não importando idade, gênero, formação e nível sócio- econômico e que o judiciário é o mais comprometido, com a polícia extorquindo o usuário e o pequeno traficante ; como a orientação do advogado para João se calar, omitir e negar ; como o tráfico dentro do fórum; Como o funcionário do presídio recebendo propina para facilitar o uso da droga dentro da cadeia ; como a omissão dos policiais na violência do pátio interno durante a “rebelião”; Como a “extrema” sensibilidade da Juíza que prefere colocá-lo na casa de custódia por dois anos sem aprofundar a existência da quadrilha (questiono se a Juíza perderia o sono se este caso fosse com um “João ninguém”; como a precariedade das instalações para quem não tem nível universitário em comparação ao caso do psicanalista usuário; Como as caixas fornecidas nas visitas por seu advogado; como a entrada fácil da droga e o conhecimento da rota, sem prosseguimento do fato.Apenas João foi preso e a quadrilha ficou livre para continuar a agir
Fora do judiciário outros segmentos que não despertam suspeita, como a senhorinha rica que é fornecedora em seu big imóvel e suas louças de porcelana; Como a peixaria que envolve a droga dentro da mercadoria.

8) A mensagem básica do filme é arriscada, como estímulo ao uso. Apesar da casa cheia de usuários, “mulas”, amigos, companheiros, só foi preso o João Estrella e mesmo assim, porque passou a manipular 6k. Durante anos , ele vendeu naturalmente suas pequenas quantidades. Existe toda uma engrenagem que nunca foi investigada e me parece que por esta razão não existe interesse político em liberar a droga e não punir o usuários. Já que não se pune, deveriam investigar a procedência, mas não existe este interesse.
A sociedade só se interessa pelo dinheiro que o comércio propicia e que não é pouco..

9) João é o único preso de pele branca . João é o único sensível(bom de coração) que não permite a agressão ao companheiro (classe média?) João assume seus atos e livra as amizades(classe média?)
João Estrella fala nitidamente da elite comprometida e cita a Bolsa de Valores e suas transações. Importante lembrar que só foi descoberto no âmbito da Polícia federal. Mas sem maiores investigações.

Enfim, quem teve uma visão diferente ou quer acrescentar algo, esteja a vontade.
O Filme estimula a utilização, com cautela. Esta mensagem subliminar é arriscada e precisa ser conscientizada para os pais e escola que pretendem abrir um debate com seus filhos e alunos.
Mas não deixa de ser revelador de nossa realidade brasileira.
A frase final da Juíza é de uma grande profundidade e equivalente a dar esperanças de que existe cura para usuário e traficante.
João só não foi executado porque silenciou-se e demonstrou que assumiria tudo sozinho.
Por esta razão não foi “apagado”.

Leitores, não fui eu a escritora do filme heim! Não confundam crítica com denúncia. A denúncia foi no filme(risos), que por sinal merece um prêmio pela qualidade da produção , da filmagem, da sonoplastia, elenco , etc...
Parabéns cinema brasileiro!

quinta-feira, 10 de janeiro de 2008

É DOSE !A revista Megazine do Jornal O Globo do dia 08/01/2008 , aborda um tema interessante e preocupante que nos ajuda a questionar sobre a possibilidade de como educar nossos jovens sem a ajuda das autoridades competentes: “ Teste de Megazine flagra bares, supermercados, quiosques, e lojas de conveniência vendendo bebida a menores, apesar da lei que proíbe”“Teste revela que comerciantes burlam a lei e vendem bebidas alcoólicas para adolescentes”...“Os adolescentes apostam na impunidade. Falsificam identidade, ingerem drogas legais e ilegais. Educação começa em casa. Os Pais devem estar atentos. Apenas uma vez vi um pai ser preso por dar bebida ao filho.Foi há anos, numa praça de alimentação na Barra. O público quase espancou o comissário que cumpriu seu papel. O Estatuto da Criança de do adolescente não é brando na punição. Em 2003, o artigo 243 foi modificado, e a prisão máxima passou de dois para quatro anos. Falta cumprimento.O coordenador do programa de álcool e drogas da UFRJ, José Mauro Braz de Lima corrobora. Para ele , pais lenientes e uma sociedade amante do álcool são uma combinação bombástica. O teste demonstra a banalização da saúde pública e da segurança pública. A cultura do beber é forte. A propaganda cria a demanda nos jovens, mas aí é que entram os pais educando.Quanto aos comerciantes , eles só descumpriram a lei por absoluta falta de fiscalização”Ousarei comentar a matéria acima , já que discordo de alguns pontos:Os adolescentes como disseram ,não apostam na impunidade. Eles têm CERTEZA.Os vendedores também têm certeza da impunidade . Todos têm certeza da impunidade.Quando dizem que “Educação começa em casa” – O que é educação? Se os pais também ingerem álcool, serão incoerentes quando proibirem os seus filhos de utilizarem. Não é necessário dar o álcool ao filho para influenciá-lo, basta beber socialmente, assim como a utilização de outras drogas (pelos pais) que normalmente são encontradas em alguns lares. Entram neste rol: Valium, lexotan, frontal e outros. Os filhos sabem que os pais estão resolvendo suas angústias com medicamentos, mesmo que prescritos por médicos. Apenas em casos excepcionais, eles são realmente necessários, mas na maioria das vezes é para fugir de dificuldades e sofrimentos..Agora pensemos nos pais que não ingerem nenhuma substância ,educam seus filhos e mesmo assim ao filhos bebem. Os filhos , nestes casos, copiam seus pares e os pais não têm ingerência sobre o fato. Os pais não podem estar sozinhos nesta caminhada eles precisam de ajuda.. Apesar de leis neste país, falta o cumprimento das mesmas Sem querer discriminar os garotos,notem que ninguém chama jovem da favela de adolescente, eles são chamados de “pivetes” .Adolescentes só para classe média e alta.Normalmente quem vai para o “Padre Severino” não é da classe média.Mudando um pouco de assunto, mas continuando no tema, recordo dos shows em determinada casa na zona oeste (Barra) que os menores utilizavam naturalmente suas bebidas , caiam pelo chão, saiam de ambulâncias e ninguém era punido.Aliás bebiam abertamente no shopping, onde havia seguranças.Aonde estavam as autoridades do Juizado de Menores? Quando levados ao atendimento, de ambulância, será que os pais eram comunicados? Não seria o caso dos médicos que atendem estes casos de alcoolismo em menores ,notifiquem às autoridades , colhendo as assinatura dos responsáveis que fossem buscá-los no atendimento de emergência? Ou o sigilo médico e seu código de ética, os impedem de colaborar com a sociedade? E será que os pais são repreendidos quando reincidentes. Existe alguma advertência para os pais?Dizer que a propaganda cria a demanda nos jovens é inverdade. Se cria, cria em todas as idades. É hipocrisia dizermos que sem a propaganda não existiria alcoolismo. Não assisto propagandas de cocaína , maconha e ecstasy na mídia , e o que vem acontecendo nos dias de hoje? Existe controle nas festas raves? procurem perguntar aos garotos que frequentam. Eu sei a resposta porque já investiguei.Fiscalização também falta ,como foi dito na matéria, eu concordo ou então fiscalizam mas levam uma “propina” por fora, para fazer vista grossa e aumentar o salário do final do mês que normalmente é péssimo.Pensei muito neste pai que deu a bebida ao filho e foi preso .Será que teve boletim de ocorrência? E se teve foi levado ao Juizado? Só acredito, vendo ! Vai depender do status do pai e de outros detalhes que prefiro não mencionar.Shows deste tipo a gente assiste, no trânsito(com multas), nas ruas (com camelôs e assaltantes ) , mas será que levam o caso adiante?E os casos dos pais alcoólatras que os filhos não bebem nehuma gota de álcool?Percebe-se que cada caso é um caso e o mais importante é saber a razão desta procura desenfreada? Aonde estão as origens?Concluindo : Como poderemos “educar” os jovens na escola com todas estas variáveis que influenciam diretamente ,com os maus exemplos ? Será que nas festinhas de todos os colégios , principalmente as de final de ano, as festas juninas e outras ,não entram bebidas alcoólicas ? Nem um Chopinho?, será?Bem, já pensei alto demais... é melhor me calar

Ser Judia

Após a infeliz entrevista na revista QUEM, a cantora Nana Caymmi, na semana passada, cometeu uma injúria contra os judeus e contra a todos que o próprio Jesus perdoou em seus últimos momentos.
Reporta-se ao sofrimento “causado” por seu filho, usuário de drogas e alega não entender a razão de seu próprio sofrimento, já que não é judia e não crucificou Jesus Cristo. O sofrimento do filho não foi muito levado em consideração .
Sei que fujo um pouco do tema educação, mas não me distancio da arte de conviver e respeitar as diferenças .
Nana CaYmmi , uma cantora , uma intérprete que não compôs sua história, que buscou em outros,as músicas que refletiam um universo sem alicerces, em que o amor buscado jamais fora encontrado. A tristeza em suas melodias e a melancolia em suas canções, sempre revelaram alguém que procurou fora de si, algo que não encontrou dentro.
Ah! Se ela fosse judia ! Teria tido a coragem de remontar sua história . Teria compreendido as razões dos sofrimentos humanos. Talvez estivesse sofrendo ainda mais do que está, em função de se sentir derrotada após a batalha sempre empreendida, por uma idishe mame..
Pedindo que retorne á razão, eu como judia , lhe proponho que pense em suas palavras antes de emiti-las. Talvez estas tenham sido contundentes ao se referir ao filho, num passado longínquo, e hoje tão sofrido, se busca nas soluções mágicas que parecem aliviar as dores da existência.. Nada que não venha a ser perdoado. Reflita enquanto escuta a canção deixada por seu pai , Dorival Caymmi, que sempre estará a ninar a sua menina.
Rezarei como judia, para o seu retorno à razão . Dói realmente um trabalho introspectivo, mas ao realizá-lo, entenda que seu pai está contigo e sempre estará , como na canção abaixo:
Acalanto(Nana Caymmi)
Composição: Dorival Caymmi

É tão tarde /A manhã já vem/Todos dormemA noite também/Só eu velo por você, meu bem/Dorme, anjo O boi pega neném/Lá no céu deixam de cantar/Os anjinhos foram se deitar/Mamãezinha precisa descansar/Dorme, anjo Papai vai lhe ninar/Boi, boi, boi Boi da cara preta /Pega essa menina Que tem medo de careta
-De uma judia que sabe entender que as imperfeições não devem ser crucificadas e nem julgadas . .

Shalom

segunda-feira, 7 de janeiro de 2008

Um bate- papo “inconseqüente”


Uma escola fragmentando-se inadequada ao tempo, sofrendo influências diversas: da nova família ou da ausência total de família, da mídia revelando novos conceitos, dos modismos educacionais, da liberdade idealizada, das mudanças sócio- econômicas, das influências ambientais, do mundo globalizado e sua interposição de culturas, das ideologias importadas, das moradias sem espaço , do questionamento “embriagado” das normas e regras, do imenso número de leis que surgiram da falta cada vez maior de censura introjetada, , do rápido desenvolvimento tecnológico , do surgimento da internet, do telefone celular, da violência de todos os tipos, do RPG, do mundo virtual e seus jogos cada vez mais aperfeiçoados, da corrupção, das mortes estúpidas, da impunidade, das drogas cada vez mais aperfeiçoadas, do álcool consumido em exagero ,Da ambição pelo dinheiro , entre outras tantas e tantas mudanças .
Demandas diversas de um “novo ser humano” e a escola mantendo-se firme , com seus rígidos conteúdos programáticos e currículos defasados com o tempo, tratando de temas ,na maioria das vezes, de nenhum interesse.
Até hoje, me pergunto a razão de ter estudado logaritmos. Lembrei-me de logaritmos porque um carro estacionou em minha frente e sua plaga era LOG xxxx. Na verdade, não aprendi logaritmo . apenas o nome ficou registrado. Gastei tanto tempo na escola e nunca descobri a razão de ficar tantos dias tentando aprender(não consegui) as operações com decimais- 0,0007 : 0,004 = . Em que local comprarei algo por este preço? Exemplos como estes todos vocês devem ter em suas listinhas secretas. Eu não ouso falar para um professor de matemática, que estes conteúdos nunca me fizeram falta. Estes conceitos desnecessários no ensino fundamental ( o antigo primário) só foram necessários quando tive de ajudar os meus filhos, com as mesmas dúvidas . Resta alguma dúvida de que contratei uma professora de matemática (particular).
Adiantando um pouco a conversa, eu tive a sorte de poder escolher a área biomédica e fugi da área tecnológica, mas e hoje que todos tem que passar pelo mesmo ensino médio ( antigo científico e clássico)?
Não brinquem , é sério! O ensino médio inicia com a revisão do que é necessário, porque o restante do ensino fundamental, já foi esquecido.
Em português os problemas são idênticos e nos concursos observa-se que existem analfabetos funcionais : ninguém conseguiu aprender a escrever, após 9 anos de gramática. Concordam que existe alguma falha?
Tudo modifica no mundo, menos o ensino básico, fundamental e médio . Percebendo que cada dia que passa , o ingresso na escola é mais cedo . É muita escola para pouca aprendizagem : precisamos explicar a razão de tanta desmotivação?
Minha proposta ao criar este Blog foi refletir com vocês. Façam uma avaliação de tudo que vocês lembram da escola, se já tiverem concluído , óbvio!
Não se desesperem. Todos sentem do mesmo jeito.
Imaginem que depois de tanto desgaste,os alunos ainda recebem o diagnóstico de TDAH e algumas vezes são medicados.
Ouvi uma criança de 9 anos aos gritos, se dizendo entediada. Vocês acham que ela estava exagerando?
Esqueci-me do curso de inglês, da natação, da luta marcial ...
E ainda querem propor horário integral ,como nos países mais avançados.
Será que nos países avançados a escola é tão “puxada” como no Brasil?
Pensam que os pais não reclamam se a escola pensar em mudanças?
O nosso prefeito colocou a progressão automática, que é por regime de ciclos e aboliu o regime seriado. O projeto foi para a Câmara dos vereadores.
A escola está perdida!
E tem gente que ainda insiste em dizer que as crianças precisam de palmadas . Elas precisam de família presente ao invés de presentes da família. E alguns tem várias famílias .e vários presentes, vários quartos, vários armários.
Nós estamos num mundo em que banalizaram o outro , banalizaram a morte e que se mata para derrubar o inimigo, feito jogo de xadrez, onde todos querem ser reis e rainhas. Estamos num mundo em que todos querem fugir de si mesmos e utilizam as drogas para esta “viagem” que muitas vezes pode ser sem volta. Sabe o que se ouve depois de uma palestra? _ Na minha casa não é assim , na minha escola não é assim e por aí vai..
Nós estamos num mundo que se faz amor ao invés de se sentir amor.
Depois de tanto divagar, sabem quando estes alunos estudarão o ano 2008 e saberão o significado de CPMF e o que o Presidente Lula está fazendo com o país?
Em um aninho apenas: quando fizerem o cursinho vestibular .
Será que eles chegarão neste momento?
Quantos ficarão pelo caminho?
E quem está por trás deste “desarranjo”? Não culpem o governo, por favor : Todos nós somos vítimas e culpados .

sábado, 5 de janeiro de 2008

Transferência e contratransferência em sala de aula

Bem já era de se esperar que um professor não utilizasse a transferência e a contratransferência como instrumento de trabalho, como ocorre na psicanálise, mas os professores sem que percebam, são objetos da transferência de seus alunos e estes, objetos de contratransferência dos docentes.
Dentro de uma sala de aula, aprendizagens e conflitos muitas vezes acontecem em função desta representação atribuída ao outro. Não é a toa que ocorrem “ preferências” e que alguns alunos são amados ou não, por diferentes professores e vice-versa. É interessante perceber num conselho de classe que as opiniões divergem entre professores quando se referem à mesma turma que para uns é insuportável e para outros , dócil e amigável.Existem alunos que não conseguem aprender com determinado professor, mas com outro, da mesma disciplina, são capazes de brilhar em seu rendimento.Esta é uma questão polêmica e séria!
Muitos dos problemas da Educação são consequentes destes vínculos mal trabalhados dentro da escola , que normalmente não contam com profissionais que possam atuar nestas relações para solucioná-las.Nos setores de Orientação educacional a maior preocupação dos profissionais é com o rendimento de seus alunos e suas possíveis conseqüências : Reprovação, jubilação, evasão, etc... Não existem profissionais que se preocupam em avaliar ou diagnosticar os impasses que se criam nestas relações de amor e ódio: Quem representariam estes professores para seus alunos e quem seriam estes alunos para os seus professores?Toda a figura que representa autoridade para o aluno, sendo ele criança, jovem ou adulto, sempre será percebida de forma particular e individual. Normalmente são vivências do passado de cada indivíduo que “escolhe” o outro para depósito de sua demandas ou às vezes para conter os afetos do passado. Este é um dos maiores problemas que ocorrem nas salas de aula e que poucos se dão conta. Se todos fossem orientados e conscientizados , grandes problemas seriam evitados e a escola poderia se tornar o objeto do desejo de cada um de seus freqüentadores , transformando a aprendizagem em algo prazeroso para docentes e discentes.
Uma das razões de se considerar as avaliações de aprendizagem dos alunos como sendo arbitrárias, é pensar na possibilidade de serem reprovados alguns “gênios” que não se adaptaram à determinados professores ou à determinadas escolas.Uma reprovação poderá ser catastrófica para a auto- estima de uma criança ou de um jovem, que em razão deste resultado poderá desistir de lutar e dar continuidade aos seus estudos, ou passar a apresentar distúrbios de conduta, TDAH e outros. O status quo do professor estará assegurado e as crianças repetentes sempre serão as responsáveis por suas dificuldades.Mesmo que as razões do déficit sejam apenas de desadaptação ou de desencontros em suas relações com seus pares ou com o ambiente escolar. Muitas vezes do professor que não conseguiu transmitir seus conhecimentos.
Não podemos esquecer que é característica da idade, o questionamento, a ousadia, o desacato e outros comportamentos que deverão ser revertidos por adultos seguros e conscientes que não regridam e disputem com os mais novos como se assim fossem. Não podemos chamar de “aborrecentes”(termo pejorativo) e sim de juventude que quer testar os limites e a confiança nos adultos que um dia terão que ser. Estes limites deverão ser apresentados de forma educada e respeitosa para que eles sintam que tem referenciais .
A inteligência emocional aborda alguns aspectos que facilitam estas relações em sala de aula e de interessante leitura para os dedicados à profissão.
Importante ressaltar que estas observações são empíricas e que os dados foram colhidos durante vinte e cinco anos de dedicação , estudo e prática. Talvez possam servir de fontes científicas para os que se dedicam hoje , a esta área de estudo .
Salvar a Educação é tarefa de todos os que se dedicam à continuidade do nosso País.
Boa sorte!

Educação e Planejamento Familiar

Hoje deparei-me com uma matéria sobre Educação no Jornal O Globo. Reli diversas vezes para confirmar não ser delírio e enviei carta que não sei se será escolhida. Vou anexar parte do texto, para depois comentar:"...Em consequência, muito se escreveu para mostrar que as causas de nossas carências eram multifacetadas, passando por deficiência na formação de professores, pobreza de equipamentos escolares, má remuneração dos profissionais da área, educação ideologizada, etc.etc. Em suma, escolas e mestres não estariam à altura da missão a ser desempenhada.Entretanto,há de se ter coragem para aceitar que boa parte do problema está na própria matéria -prima básica e razão final do processo educacional: A criança. É "políticamente incorreto", pode parecer elitista e de mau gosto, mas é forçoso reconhecer que as escolas e professores não podem fazer milagres diante de uma multidão de estudantes com sinais evidentes de deficiência mental para aprendizados mais complexos." Comentários:Além destas afirmativas ele alega que o sistema propicia o emburrecimeto dos nossos jovens , consequentes de família desestruturada, crianças mal alimentadas, falta de estímulo em idades tenras e outras explicações que só demosntram que na opinião do autor, a escola foi criada para as elites e os "pobres , os excluídos e os que requerem necessidades especiais, não estariam aptos a cursar a escola dos tempos de outrora, que sempre foi excludente.Mal sabe o autor, que se a matéria prima é a criança, a educação tem que se adequar às suas necessidades, para que produto seja satisfatório.As escolas elitizantes, afastam do convívio social, aqueles que são por ela marginalizados.Não existe interesse político em encontrar uma saída para este impasse. Percebe-se que os desiguais não têm chances na sociedade capitalista. Não encontrarão empregos dignos e serão utilizados como "escravos assalariados". Como solução ,a didática deve ser alterada, os programas também precisam de adaptação às novas realidades que se apresentam, se pensarmos em educação inclusiva, em educação para todos.Será que esta é a vontade de todos?Os "pobres" são necessários como massa de manobra. O que seriam dos políticos corruptos, sem estes eleitores que são em grande número e que por qualquer quantia se prestam a ajudar, para não morrerem de fome?

sexta-feira, 4 de janeiro de 2008

Desde criança

Aprendi com os adultos o que não deveria ser feito. Testei regras, valores, conceitos e percebi que tudo o que foi dito não foi feito. A Educação de meu tempo utilizava-ze de didáticas falhas que incentivavam os alunos a disputar, competir, ganhar prêmios e tirar notas azuis brilhantes.
Aprendi a criar fazendo algazarra! Os professores tentaram me adestrar, feito cão de Pavlov.
Eu sempre fui rebelde e detestava repetir 500 vezes , por escrito, a frase "Não devo falar em sala de aula".
Adultos sempre foram incoerentes e não inspiravam confiança. Sou da época em que ouvia na vitrolinha, que o bom menino, não faz pipi na cama e o bom menino vai sempre à escola e aprende sempre a lição.
Aprendi com minhas advertências a testar os limites que nem os professores possuiam.
Procurei entender o Ser Humano, fazendo faculdade de psicologia . Fiquei mais confusa do que antes. Adotei como "educadora" a prática de respeitar para ser respeitada. Escutar para ser escutada.
Bem, consegui de alguma forma estar aqui depois de muitos tropeços. Percebi que auto-estima se adquire com o tempo. Levei algum , para poder conquistá-la.
A Escola não auxilia, ao contrário, atrapalha bastante.
Pobre criança deste tempo , que muito se diagnostica, muito se medica e pouco se pratica educação para todas, repeitando as diferenças e o tempo de cada uma.
Escola falida que sem perspectiva de melhora, resolve aprovar automaticamente , como se fizesse um grande favor ao povo.

Medo do novo

O dia em que percebi que a onipotência de nada valia, aprendi a viver cada momento como se fosse o último!