sexta-feira, 5 de setembro de 2008

Cleyde Prado

Cleyde Prado, mãe de Gabriela Prado maia, morta em 2003 por uma bala perdida na saída do Metrô na estação São Francisco Xavier, Rio de Janeiro e fundadora do movimento "Gabriela Sou da Paz", teve morte cerebral causada por AVC - Acidente vascular cerebral-, com 51 anos de idade.
Como mãe deixo registrada a minha dor e minha revolta. Cleyde buscou justiça, sempre a justiça. Cleyde "desistiu de viver" porque não achou Justiça. Nós estamos deixando de viver por não encontrarmos saída. Pessoas viraram objetos neste mundo capitalista. O desgoverno e a ausência de Estado estão entregando o Rio de Janeiro que não continua lindo. Mulher corajosa, sofrida, desbravadora, deixa aqui uma mensagem a todos:É preciso reagir sem medo!
O verde está pálido, por queimadas e por falta de esperança. O amarelo revela as "folhas mortas" , o azul está apontando para um céu que ainda abriga e o branco está dizendo que esta será a nossa bandeira. Estrelas nos dão a capacidade de sonhar e de contemplar o impossível . Até quando seremos fantoches?
Gabriela não teve o direito de ter uma proteção policial como o filho da promotora. Esta proteção que entre os menos favorecidos, é chamada de milícia e entre os abastados e poderosos, é chamada de segurança particular.
Revolta é o único sentimento e não posso dizer que direcionado apenas à impunidade, mas também à manipulação e a passividade de nosso povo. Juventude " castrada", ditadura velada.
Sem Justiça não existe democracia então não existe democracia.
Os grampos que estão sobrando nas CPIs são apenas ferramentas para se utilizar como chantagens e possibilidades de abortar denúncias. Uns estão na mão dos outros. cartas na manga de jogos canalhas!
PT saudações!
O povo não acorda!
Deus levou Cleyde para perto de Grabiela, que tentou até o seu final lutar por uma justiça tão distante quanto os símbolos de nossa bandeira.
Escola Avante ! Estamos deixando os nossos jovens perderem a fé!
O futuro incerto !
" Brasil mostra a sua cara " Cazuza

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