Cleyde Prado, mãe de Gabriela Prado maia, morta em 2003 por uma bala perdida na saída do Metrô na estação São Francisco Xavier, Rio de Janeiro e fundadora do movimento "Gabriela Sou da Paz", teve morte cerebral causada por AVC - Acidente vascular cerebral-, com 51 anos de idade.
Como mãe deixo registrada a minha dor e minha revolta. Cleyde buscou justiça, sempre a justiça. Cleyde "desistiu de viver" porque não achou Justiça. Nós estamos deixando de viver por não encontrarmos saída. Pessoas viraram objetos neste mundo capitalista. O desgoverno e a ausência de Estado estão entregando o Rio de Janeiro que não continua lindo. Mulher corajosa, sofrida, desbravadora, deixa aqui uma mensagem a todos:É preciso reagir sem medo!
O verde está pálido, por queimadas e por falta de esperança. O amarelo revela as "folhas mortas" , o azul está apontando para um céu que ainda abriga e o branco está dizendo que esta será a nossa bandeira. Estrelas nos dão a capacidade de sonhar e de contemplar o impossível . Até quando seremos fantoches?
Gabriela não teve o direito de ter uma proteção policial como o filho da promotora. Esta proteção que entre os menos favorecidos, é chamada de milícia e entre os abastados e poderosos, é chamada de segurança particular.
Revolta é o único sentimento e não posso dizer que direcionado apenas à impunidade, mas também à manipulação e a passividade de nosso povo. Juventude " castrada", ditadura velada.
Sem Justiça não existe democracia então não existe democracia.
Os grampos que estão sobrando nas CPIs são apenas ferramentas para se utilizar como chantagens e possibilidades de abortar denúncias. Uns estão na mão dos outros. cartas na manga de jogos canalhas!
PT saudações!
O povo não acorda!
Deus levou Cleyde para perto de Grabiela, que tentou até o seu final lutar por uma justiça tão distante quanto os símbolos de nossa bandeira.
Escola Avante ! Estamos deixando os nossos jovens perderem a fé!
O futuro incerto !
" Brasil mostra a sua cara " Cazuza
sexta-feira, 5 de setembro de 2008
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